As máscaras utilizadas na série Corpo e
tecnologia me desafiam a reconstruir um olhar sobre o corpo negro, sua tecnologia e importância na história da formação do Brasil. Está reescrita nasce a partir do corpo negro e das máscaras vindas de diversas etnias do continente africano.

Através de metáforas e ligações entre os objetos
assinados nos títulos das fotografias e suas posições gestuais, histórias são contadas, paralelos são feitos entre o hoje e o ontem proporcionando uma reflexão que permeia o tradicional e o contemporâneo. Está tecnologia colonial é utilizada como sinalização da capacidade do negro e suas criações, sua contribuição para o mundo vinda de séculos atrás, ao mesmo tempo em que sofre as consequências do racismo, herança de um passado de exploração, e que perdura
ainda nos dias atuais.